em 03-25-2024 03:58 AM
Redes comutadas segmentam domínios de colisão, porém, a rede segue sendo um grande domínio de broadcast, o que pode limitar seu tamanho e causar problemas de performance. Devido a esses e outros factores, redes comutadas precisam implementar recursos que permitam a segmentação dos domínios de broadcast. Isso pode ser alcançado por meio da inserção de roteadores na rede ou da segmentação da rede em LANs virtuais (VLANs), assunto que estaremos abordando.
VLAN constitui parte fundamental da infraestrutura de rede em ambientes corporativos e mesmo em redes domésticas mais avançadas. É uma forma de segmentar um grande domínio de Broadcast sem a necessidade de se utilizar um dispositivo de camada 3 (Router). Podemos dizer que, criar VLAN significa segmentar a rede, permitindo a divisão de domínios de Broadcast.
Algumas das grandes vantagens que obtemos ao criar VLANs são:
Para se identificar e distinguir VLANs em um meio compartilhado foi criado o método conhecido como frame tagging (marcação de quadro). Esse método permite aos switches que direcionem os quadros para as portas de saída associadas às VLANs correctas. Quando usamos VLANs temos de conhecer os dois possíveis tipos de porta:
Existem várias técnicas de marcação de quadro, sendo que as mais comum são:
O roteamento entre VLANs é o processo de encaminhamento de tráfego de rede de uma VLAN para outra. É uma técnica que permite a comunicação entre redes virtuais dentro de uma rede local. Ou seja, os hosts em uma determinada VLAN não podem se comunicar com os hosts em outra VLAN, a menos que haja um roteador ou switch Layer 3 (switch de camada 3) para fornecer serviços de roteamento.
Existem três opções de roteamento entre VLANs:
a) Roteamento Inter-VLAN legado: Consiste na implementação de roteamento entre redes VLAN usando um roteador físico separado para cada interconexão. Deste modo, cada VLAN tem a sua própria interface física no roteador e é roteada separadamente das outras. Esse método é pouco comum, pelas limitações de escalabilidade, complexidade de gerenciamento e eficiência dos recursos.
b) Router-on-a-Stick: Requer apenas uma interface física para rotear o tráfego entre várias VLANs em uma rede. Obtém-se através de uma conexão tronco entre o switch e o roteador. Subinterfaces lógicas são configuradas no roteador correspondendo a cada VLAN para rotear o tráfego entre elas.
c) Switch de camada 3 SVI (Switched Virtual Interface): com o uso de SVIs, o Switch pode criar interfaces virtuais para cada VLAN configuradas nele. Essas interfaces virtuais são usadas para realizar o roteamento entre VLANs directamente no switch, sem a necessidade de um roteador externo.
Congratulations ladie
Obrigada @delfinacarruagem
Excelente artigo, muito obrigado por compartilhar!
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