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salyrosas96
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Introdução

Ser um Engenheiro de rede já não é mais o que se costumava ser. Vamos ser sinceros: nos últimos anos, todos os aspectos da TI, estão em um estado de rápida mudança e a rede está longe de ser imune. Se você der uma olhada em volta, encontrará várias perspectivas e opiniões que vão desde o pânico de “o céu está caindo” até a negação “é apenas uma moda passageira”. É bom ter uma visão prática das coisas, mas sem deixar de ser otimista, e estou empolgado com a oportunidade que essa mudança me oferece como Engenheiro de rede, ou deveria dizer: “desenvolvedor de rede”.


Considere a transformação do nosso personagem: Carlos. (Os nomes e detalhes podem ter sido alterados para proteger os inocentes.)


Carlos, o Engenheiro de rede

Networking_cb_256.png

Eu gostaria de apresentá-los o Carlos. Ele é um... digamos... Engenheiro de rede “experiente”. Tem liberado dados através de cabos desde os dias em que o IP compartilhava a largura de banda com IPX, AppleTalk, DECnet etc. Sim, houve um tempo, em que não havia mais na rede do que TCP / IP.

O que é a rede hoje em dia?

Essas habilidades e técnicas fizeram do Carlos um Engenheiro de rede muito bem-sucedido que trabalha em redes com esta aparência:

A jornada de um Engenheiro de rede em programação

 

O problema é que as redes já não têm essa aparência:

 

A jornada de um Engenheiro de rede em programação

 

A mudança começou bastante inocente. Primeiro veio o "vSwitch", um comutador virtual que vivia dentro de uma nova "tecnologia de servidor" chamada "ESX". Bem ... Carlos e seus colegas Engenheiros de rede riram da completa falta de recursos; E era o software, afinal. Os Engenheiros de rede em todo o mundo decidiram deixar as "equipes de servidores" lidar com o "vSwitch" e cuidar das "redes reais".

 

As mudanças continuaram com a adição do "Blade Switch", ou talvez do "Blade Bridge" ou do "IO Module", mas também não foram consideradas como "uma rede real", e as equipes de servidores foram deixadas para lidar com isso.

 

O que o Carlos não percebeu no início, foi que os "vSwitches" e "Blade Switches" eram absolutamente "redes reais", e incluí-los em arquiteturas de rede, engenharia e operações é fundamental para uma rede saudável. Conforme a camada de acesso à rede passou por essas novas tecnologias e os recursos que eles ofereceram aumentaram rapidamente, os computadores que gerenciam esses componentes não eram mais "servidores". Eles eram uma segunda "equipe de rede" e estavam trabalhando com a nova e mais recente tecnologia de rede (e tinham orçamento).

 

A jornada de um Engenheiro de rede em programação

 

Hoje, "a rede" continua evoluindo e se parece mais com a imagem acima. O rápido início das tecnologias de contêiner levou a "Linux Bridge" (lbr) a ser vista como a nova "camada de acesso", na qual microsserviços e cargas de trabalho se conectam à rede. E não podemos ignorar o impacto que a "Nuvem" teve na rede, sem mencionar a importância de todos os serviços de rede estarem se tornando fundamentais e críticos para uma rede que funciona bem. O Engenheiro de rede atual deve primeiro reconhecer que a rede é muito maior do que roteadores físicos e switches montados em rack. E, em segundo lugar, eles devem ter as habilidades e conhecimentos necessários para operar essa nova rede.

 

Então... E o Carlos?

O que Carlos poderia fazer neste novo mundo? Ele deveria continuar com a cabeça na areia e negar a nova realidade? Essa certamente é uma estratégia, mas não é a que Carlos adotou. Para ser sincero, ele se negou por um tempo. Afinal, a negação é o primeiro estágio no caminho da aceitação. No entanto, depois de passar por negação, raiva, negociação e depressão, Carlos chegou à aceitação e decidiu que era jovem demais para se aposentar e queria manter sua posição como um respeitado Engenheiro de rede. De fato, enquanto estudava para obter sua recertificação mais recente, Carlos observou que a Cisco havia adicionado tópicos como Python e APIs REST ao teste. Isso significava que Carlos tinha que aprender algumas coisas novas... mas aprender coisas não é algo novo para Carlos. Então ele fez um plano e começou a estudar.

Carlos encontrou a DevNet

Na DevNet, Carlos começou, mas não era o fim de sua viagem. Ao se empolgar com o potencial da capacidade de programação da rede, ele percebeu que, com uma simples pesquisa na web, encontrou tutoriais on-line, aulas e comunidades inteiras de Engenheiros de rede, como ele, aprendendo e explorando.

 

 A jornada de um Engenheiro de rede em programação

 

A explosão da Capitã Cloud!

Carlos acaba de perceber que ele nunca saberá tudo ... as coisas estão simplesmente mudando muito rápido. Mas agora ele está pronto e animado para os desafios que enfrenta. De fato, ele está tão empolgado que adotou um alter-ego para representar a transformação pela qual passou. Conhecendo a Capitã Cloud!

 

A jornada de um Engenheiro de rede em programação

Como a Capitã Cloud, o Carlos adicionou suas habilidades (sim, spanning-tree, QoS, roteamento, spanning-tree, VPNs e spanning-tree ainda são importantes). Ele atualizou recentemente seu perfil do LinkedIn com algumas novas habilidades.

 

“ Habilidades básicas de programação”

  • Python
  • REST APIs
  • JSON/XML
  • Linux Skills
  • Ansible
  • git/GitHub
  • Docker
  • "DevOps”

 

“Novas habilidades de rede”

  • Network Controllers
  • NETCONF/YANG
  • Container Networking
  • Cloud Networking
  • Linux Networking
  • IOT
  • NFV

 

Conclusión


Espero que a história do Carlos tenha te entretido... mas, mais do que isso, espero que tenha reconhecido parte de sua própria jornada dentro da dele. Não importa onde você esteja em sua carreira, nunca devemos parar de aprender. As tecnologias e habilidades que um Engenheiro de rede precisa atualmente incluem temas tradicionais, como a árvore de abrangência, bem como tópicos mais recentes, como API, codificação, Linux e contêineres. O CLI não está morto, mas também não está sozinho. Ferramentas como Ansible, protocolos como NETCONF, modelos como YANG e controladores de rede estão rapidamente se tornando o novo padrão para a configuração e operação de uma rede, uma vez que a interação humana direta é reconhecida pelo risco arcaico.

 

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