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Assis Teixeira
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Ao estudar OSPF (Open Shortest Path First), muitos enfrentam o desafio de memorizar os diferentes tipos de LSAs (Link State Advertisements). Contudo, entender o que esses LSAs fazem é fundamental, pois eles são a base do funcionamento do OSPF. Além disso, compreender suas funções facilita significativamente a resolução de problemas em redes OSPF.

O Que São LSAs?

Os LSAs são mensagens trocadas entre roteadores para compartilhar informações sobre a topologia da rede. Essas informações são armazenadas no banco de dados OSPF de cada roteador e usadas pelo algoritmo de Dijkstra para construir a tabela de roteamento. A consistência desse banco de dados dentro de uma mesma área é crucial, garantindo que todos os roteadores compartilhem uma visão idêntica da rede.

Figura mostra um banco de dados OSPF.

AssisTeixeira_0-1735404740791.png

 

Tipos de LSAs e Suas Funções

Tipo 1: Router LSA

  • Propagado dentro de uma área.
  • Compartilha informações sobre as conexões e sub-redes do roteador.

Tipo 2: Network LSA

  • Gerado pelo Designated Router (DR) em segmentos Ethernet.
  • Contém informações sobre todos os roteadores no segmento de broadcast.

Uma representação visual de uma rede com DR e BDR, mostrando LSAs Tipo 1 e 2.

AssisTeixeira_5-1735405813004.png

AssisTeixeira_6-1735405911524.png

 

Tipo 3: Summary LSA

  • Criado por ABRs (Area Border Routers).
  • Resumo das informações de uma área enviado para outras áreas.

Tipo 4: ASBR Summary LSA

  • Indica como alcançar um ASBR (Autonomous System Boundary Router).

Tipo 5: External LSA

  • Divulga rotas externas introduzidas por um ASBR.

Um diagrama mostrando a relação entre ABR, ASBR, e o fluxo de LSAs Tipo 3, 4 e 5.

AssisTeixeira_3-1735404967906.png

Tipo 7: NSSA External LSA

  • Usado em áreas NSSA (Not-So-Stubby Area) para divulgar rotas externas.
AssisTeixeira_4-1735405003825.png

LSAs Opaques (Tipos 9, 10 e 11)

 O OSPF tem sido amplamente implementado em diversas redes, o que gerou a necessidade de maior flexibilidade e extensões no protocolo. Para atender a essa demanda, foram introduzidos os LSAs Opacos, um tipo especial de LSA que permite encapsular e transmitir informações específicas de aplicações na rede. Esses LSAs são classificados em três tipos principais, cada um com um escopo de inundação distinto:

  • Tipo 9 (Link-local): Limitado ao escopo local do link; não é propagado além da sub-rede local.
  • Tipo 10 (Área-local): Restrito à área OSPF onde foi gerado; não ultrapassa as Bordas da área.
  • Tipo 11 (Autônomo - AS-wide): Propagado por todo o sistema autônomo, com algumas exceções:
    • Não é injetado em áreas stub a partir do backbone.
    • Não é originado por roteadores dentro de áreas stub.
    • Caso recebido em uma área stub, é rejeitado.

Os LSAs Opacos utilizam o mecanismo de inundação do Link-State e seguem o formato padrão de cabeçalho LSA, seguido por um campo de 32 bits para informações específicas da aplicação. Embora o uso dessas informações não seja definido no RFC que introduziu os LSAs Opacos, elas oferecem grande flexibilidade, permitindo que informações específicas sejam distribuídas conforme necessário pela aplicação.

Esses LSAs representam uma evolução importante no OSPF, aumentando sua capacidade de atender às demandas de redes modernas e complexas.

 

Comentários
silvacleyton
Level 1
Level 1

My Dear firiend Assis congratulations, excellent content.

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