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Cristian Jansen
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O OSPF (Open Shortest Path First) é um dos protocolos de roteamento mais utilizados em redes IP devido à sua eficiência e capacidade de adaptação a diversas topologias de rede. Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos do OSPF e como ele funciona para criar uma infraestrutura de roteamento robusta e escalável.

Link-State: O OSPF é um protocolo baseado em estado de link, o que significa que os roteadores trocam informações de topologia entre si para calcular as melhores rotas para os destinos. Essa abordagem permite uma visão mais precisa e atualizada da rede, resultando em tomadas de decisão de roteamento mais eficientes.

Tabelas do OSPF: O OSPF cria três tabelas importantes para sua operação:

  1. Tabela de Vizinhos (Neighbor): Mantém informações sobre os roteadores vizinhos diretamente conectados, incluindo endereços IP e estado das adjacências.
  2. Banco de Dados de Topologia (Topology Database): Armazena informações sobre todos os links na área OSPF, incluindo sub-redes, métricas e estados dos links.
  3. Cálculo de Rotas (Route Computation): Com base nas informações da tabela de topologia, o OSPF calcula as melhores rotas para os destinos usando o algoritmo SPF (Shortest Path First).

    Benefícios de Utilizar Múltiplas Áreas no OSPF: Dividir uma rede em múltiplas áreas no OSPF traz vários benefícios, incluindo:

    • Redução do processamento e consumo de memória nos roteadores.
    • Melhor escalabilidade e desempenho ao lidar com redes grandes.
    • Facilitação da segmentação lógica da rede para controle de tráfego e manutenção.

      Tipos de LSAs: O OSPF utiliza vários tipos de LSAs para trocar informações de roteamento:

      • Tipo 1 (Router LSA): Anuncia a presença do roteador e suas interfaces.
      • Tipo 2 (Network LSA): Anuncia segmentos de rede e os roteadores DR e BDR.
      • Tipo 3 (Summary LSA): Anuncia resumos de redes fora da área OSPF.
      • Tipo 4 (ASBR Summary LSA): Anuncia a existência de um ASBR (Autonomous System Boundary Router)
      • Tipo 5 (External LSA): Anuncia rotas externas redistribuídas no OSPF.
      • Tipo 7 (NSSA External LSA): Anuncia rotas externas em áreas NSSA (Not-So-Stubby Areas).

    Processo de Adjacência e Status Hello: A formação de adjacências OSPF ocorre em várias etapas, começando com a troca de pacotes Hello entre roteadores. O status de uma adjacência evolui de Down para Init, Two-Way, ExStart, Exchange e, finalmente, Full, quando todas as informações necessárias são trocadas.

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    Filtragem de Rotas e Sumarização: O OSPF oferece recursos avançados de filtragem e sumarização de rotas, permitindo aos administradores controlar quais rotas são anunciadas e como elas são resumidas entre as áreas. Isso ajuda a reduzir a carga de processamento nos roteadores e a manter uma tabela de roteamento mais limpa e eficiente.

    Rota Default e Stub Areas: A configuração de uma rota default e o uso de áreas stub no OSPF são práticas comuns para simplificar o roteamento em áreas periféricas da rede. As áreas stub anunciam apenas uma rota default para reduzir o tamanho das tabelas de roteamento e melhorar o desempenho.

 

Comentários
Gabriela Godoi do Prado
Community Manager
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Mais um excelente conteúdo por aqui @Cristian Jansen ! Muito obrigada

Cristian Jansen
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Obrigado, Gabriela!
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